A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou para seis meses autorização em caráter emergencial do uso de duas vacinas contra mpox.
Publicada no Diário Oficial da União (DOU), na terça-feira 27, a medida prorroga por 180 dias a dispensa de registro aos imunizantes Jynneos, fabricado pela Bavarian Nordic da Dinamarca, e Imvanex, da alemã IDT Biologika GmbH.
A ideia é permitir que o Ministério da Saúde importe as doses.
No último dia 15, a pasta já havia comunicado que negociava a compra de 25 mil doses junto à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Segundo a Veja, como há dificuldade global para produção em grandes quantidades, o objetivo é vacinar populações mais vulneráveis, tais como profissionais de saúde, imunossuprimidos e quem tiver tido contato com alguém infectado.
"No Brasil, até o momento, não há submissão de protocolo de ensaio clínico com vacinas ou medicamentos a ser conduzido no país. Além disso, não existe protocolo submetido ou mesmo vacina já registrada pela Agência com a indicação de imunização contra a mpox", afirmou, em nota, a Anvisa.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo apontam que, na cidade, 98% dos casos ocorreram em homens.
Uma nova variante da mpox detectada este ano na República Democrática do Congo preocupa autoridades de saúde pois se mostrou muito mais mortal e agressiva do que a variante que acometeu o Ocidente em 2022.