O sábado 6 foi de muito arco-íris em Buenos Aires por conta da 30º Parada do Orgulho. Uma das pessoas que celebrou o evento foi o presidente argentino, Alberto Fernández.
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Em seu Facebook, o mandatário postou foto da caminhada e escreveu: "A bandeira LGBTI+ é agitada em todo o país com grandes motivos de celebração. Depois de tanto, volta às ruas um coletivo que tem nosso compromisso em continuar trabalhando por uma sociedade mais justa, livre e igualitária".
O político é pai de uma pessoa não-binária, identidade de gênero que é aceita legalmente no país desde este ano.
A marcha não foi realizada em 2020 por conta da pandemia de covid-19. Para este ano, a recomendação era que o público usasse máscaras e mantivesse o distancialmento social, entretanto, nada disso foi visto.
Grande multidão, desde a manhã, esteve nas imediações da Casa Rosada, sede da Presidência da República, por conta de feira com produtos LGBT e para acompanhar discursos políticos e atrações musicais no palco.
No meio da tarde, o público caminhou de forma animada até o Congresso Nacional, onde outro grande palco oferecia mais apresentações. O prédio se iluminou de arco-íris.
Diferentemente de grande parte das paradas do mundo, a marcha portenha não celebra o 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho, mas sim a fundação de sua primeira entidade gay fundada, ainda nos anos 1970, justamente em novembro.
As primeiras paradas eram realizadas no meio do ano, mas devido ao frio e como forma de proteger a saúde de pessoas com HIV, foi feita a mudança.
Em outro momento de modificação, há três anos, a marcha deixou de usar a sigla em seu nome por entender que nenhuma daria conta de tantas identidades que surgem a cada ano.