Milhares de pessoas foram às ruas de Buenos Aires, no sábado 1º, para protestar contra o presidente Javier Milei e suas falas e atitudes contra a comunidade LGBT e as mulheres.
Na manifestação, organizada por movimentos feministas e LGBT, pessoas empunhavam bandeiras com dizeres tais como "Armário e calabouço nunca mais" e "Resistência trans".
No Fórum Econômico de Davos, no último dia 23, Milei fez ligação da homossexualidade com pedofilia dizendo que "nas suas versões mais extremas, a ideologia de gênero constitui abuso infantil: são pedófilos".
O mandatário disse que o "feminismo radical não procura a igualdade, mas privilégios" e anunciou que tentará retirar agravante penal no contexto de violência de gênero contra as mulheres. "O feminicídio legaliza que a vida da mulher vale mais que a do homem", disse.
Milei também pretende extinguir com o documento de identidade para não-binários e a cota de 1% para transexuais em órgãos públicos.
Estiveram ainda na manifestação diversos sindicatos, como o de funcionários públicos (ATE) e a principal central sindical argentina (CGT), líderes da oposição e artistas, tais como as cantoras María Becerra e Lali Espósito.
Marcha do orgulho antifascista e antirracista em Buenos Aires contra o governo Milei. pic.twitter.com/81P38ghnfZ
— Cídya Mara? (@arc_maiana) February 2, 2025
Quase não teve gente em Buenos Aires, ontem, na Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista contra Javier Milei. ????
— Rogério Tomaz Jr. (@rogeriotomazjr) February 2, 2025
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