O braço europeu da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga) divulgou lista dos melhores países do Velho Continente para LGBT viverem.
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Em um total de 49 nações, a pequena Malta ficou em primeiro com 91,04% de pontuação, à frente de Bélgica (78,76%), Noruega (77,74%), Reino Unido (73,48%), Finlândia (73,27%) e França (72.81%).
Foram levados em consideração para o bicampeonato do arquipélago neste rol a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a existência de pena de prisão para médicos que tentam 'curar gays' e os direitos para pessoas trans e intersexuais.
A entidade leva em conta ainda itens como violência contra a população LGBT e leis contra a discriminação a essa comunidade. São válidos, portanto? Claro que são. Mas não se deve ater a apenas isso.
A vida noturna e opções culturais que são tão caras, em especial aos gays, parecem ter pouco ou nenhum peso, já que em Malta é quase inexistente um roteiro LGBT.
Listas como essa são importantes para se ter um norte de quais países têm nos respeitado e nos abraçado (e quais estão nos repelindo), mas não devem ser levadas ao pé da letra.
Ou algum LGBT realmente acreditaria que é melhor se viver nas muçulmanas e quase rurais Albânia e Kosovo, que ficaram respectivamente em 25º e 26º lugares na lista, do que na Itália (listada em 32º)?
O país com a menor pontuação dada pela entidade foi Azerbaijão (4,7% em 49º lugar), seguido por Armênia (7,2%), Turquia (8,6%), Mônaco (9,6%) e Rússia (10,9%).