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Dentre várias motivos para acompanhar a novela Segundo Sol, um tem atiçado o público gay e bissexual masculino: o neo-descamisado e sedutor Ícaro, personagem de Chay Suede.
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O jovem revoltado e em busca de liberdade, encontrou na prostituição uma forma de conseguir dinheiro e crescer na vida. Tal vontade devidamente ornada com tatuagens e um abdome gomado foi muito bem usada pela cafetina Laureta (Adriana Esteves).
Sem medo da lei (cafetinagem é crime), ela ofereceu uma vida cheia de prazeres e riquezas. Eis que mais um entrou para o mundo do sexo pago. Mas, e na vida real?
Três garotos de programa do site de acompanhantes masculinos Garotos.com.br contaram como foi o início de suas carreiras nesse universo.
Nikollas Carter
"Comecei em 2015. Um cara me viu pelo Facebook e me fez proposta de viajar para Paris. No começo, fiquei com um pouco de medo, pois eu nunca havia passado por esse tipo de situação e muito menos havia transado com outro homem.
De toda forma, confesso que fiquei tentado pelo dinheiro. Depois de alguns meses conversando com ele, acabei indo.
A vida na Europa não foi nada fácil, e, por fim, comecei a trabalhar com programas. Conheci muitos outros países e culturas, aprendi a falar outros idiomas... Era um garoto, e me tornei um homem.
Hoje estou em São Paulo e atendo pelo site Garotos.com.br.
A vida de acompanhante de luxo não é tão simples quanto parece. Tudo na vida tem o lado bom e o ruim. Vai de cada pessoa saber aproveitar o momento."
Roberto Bertolucci
"Principiei minha carreira nesse mercado de alto nível em programas há três anos, quando estava me formando na faculdade. Mas já antes, eu recebia muitas propostas discretamente de empresários e pessoas públicas em meu próprio círculo social.
De olho no fabuloso lucro deste mercado, resolvi abraçar essa atividade e estreei no site Garotos.com.br.
Tem sido uma grande odisseia em minha vida regada a um colossal sucesso, o qual eu não imaginava um dia ter. Mas hoje tenho!"
Yago
"Antes de trabalhar como acompanhante, eu morava em Natal e trabalhava como cabeleireiro. Os ganhos não eram altos. Dava apenas para sobreviver.
Conheci uma amiga que era acompanhante e que me fez a proposta de viajar a São Paulo, pois me achava muito bonito e tinha certeza que eu faria sucesso.
Ela me deu uma força e vim com a cara e a coragem... E não é que deu certo mesmo?
Estou bem realizado, colhendo bons frutos do trabalho. Tenho meu anúncio no site, faço meu horário, tenho hoje renda melhor. Um trabalho gratificante."