Um novo exemplo pode ser dado nas aulas das principais faculdades de economia no Brasil para ilustrar a grande e desesperadora diferença entre oferta e demanda. Há 6,5 vezes mais sugar boys que suggar daddies dentre gays e bissexuais em site nacional dedicado a esse tipo de relacionamento.
Os dados, fornecidos ao Guia Gay, são da plataforma on-line Universo Sugar, que, sem nenhum rodeio, possibilita que sugar daddies e sugar mommies, homens e mulheres com dinheiro, e sugar babies e sugar boys, moças e rapazes que desejam "patrocínio", se encontrem e sejam felizes na riqueza e na... fortuna!
O fato é que essa vida doce (sugar é açucar em inglês) é muito mais fácil para quem tem dinheiro do que para as pessoas que a busca.
Dentre homo e bissexuais masculinos cadastrados no site, há 12.200 dispostos a sustentar financeiramente alguém e 188.200 em busca de cama quentinha e conta bancária com mais zeros.
A discrepância não está só aí! Em termos percentuais, enquanto sugar daddies nesse segmento são apenas 4,34% do total, esse número passa da metade dentre os candidatos a sugar boys: 52,2%.
Há no site 281.398 sugar daddies cadastrados. Desse número, 0,18% tem interesse por homens e 4,16% interesse por homens e mulheres.
Já dentre os 360.552 sugar boys, 35,30% tem interesse em homens e 16,90% topam dinheiro vindo de carteiras masculinas ou bolsas femininas.
Dentre mulheres bi e lésbicas, as porcentagens são próximas, mas os números absolutos evidenciam que o desequilíbrio é ainda pior!
Das 17.120 sugar mommies, 0,68% tem interesse em mulheres e 17,75% procuram elas e eles, ou seja, 3.155 no total.
Do outro lado da cama-balcão, há 373 mil sugar babies que aceitariam o negócio. A plataforma conta com 1.840.996 cadastros nessa categoria, sendo 0,4% com interesse em mulheres e 19,86% que são bissexuais.
Portanto, há 118 vezes mais mulheres que procurem outras que as banquem do que aquelas dispostas ter essa jura de amor escritas no Pix!