São dois anos de muita música, diversão, experiências e, principalmente, dedicação. Neste sábado, a The Hall faz aniversário e comemora com edição especial da Mega-Gladiador.
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Mas além dela, várias outras festas construíram a fama do lugar que não tem público, mas "fãs", como diz o produtor executivo da casa, Maurício Azevedo. Ao Guia Gay Salvador, ele e o proprietário, Rodrigo Smith, falaram sobre como tem sido essa relação festiva entre a The Hall e os soteropolitanos, quais os maiores desafios, as noites memoráveis e, claro, o que vêm por aí.
Quantas pessoas trabalham na produção das festas e em todo o clube?
Mauricio Azevedo, produtor executivo - Somos a maior casa de Salvador e a nossa estrutura também acompanha isso. Entre equipe de operação, caixas, bar, seguranças, posto médico, bombeiros, manutenção, técnicos, produção e marketing, são cerca de 70 pessoas por noite.
Como foi a criação da casa e vocês já tinham experiência antes no segmento da noite, na direção de um clube?
Rodrigo Smith, proprietário - A The Hall foi uma oportunidade de negócio. Queríamos uma casa de eventos que atingisse os mais variados públicos e os diversos tipos de eventos. Muita gente não acreditou que esse formato fosse dar certo em Salvador, por isso que acreditamos que a The Hall é um case de sucesso. Além dos sábados voltados para o público GLS, temos nos demais dias da semana eventos variados como pagode, samba, axé, rock e principalmente eventos corporativos.
Mauricio Azevedo - Além de uma grande oportunidade de negócio, foi uma junção de experiências e de uma equipe consolidada, de nomes como Rodrigo Smith, vindo de Curitiba e dono de uma experiência em negócios de mais de nove anos, Mau Azevedo, um grande DJ e dono de selos de festas e na noite GLS há também 8 anos, além da linha de frente, como Rafael Baylão, Pit Grimaldi e Helder Azevedo, que passaram pelos principais clubes e eventos de Salvador.
Nesses dois anos, qual o maior ou maiores desafios de vocês para as festas darem tão certo?
Rodrigo Smith - O maior desafio é a busca pela inovação. Cada noite na The Hall precisa ser diferente, por isso que temos diversos selos de festas voltadas para o público GLS como a Mega, O Melhor Open Bar do Mundo, xxXtreme, Festa Pop e Open Verão. Fazer o diferente vai desde o tema ao segmento, até as promoções de bebidas no serviço open bar e nos souvenirs exclusivos, como os copos personalizados que se tornaram sensação na cidade. Atender o público GLS de Salvador é um desafio delicioso, de renovação constante.
Como é a relação que vocês têm com o público?
Mauricio Azevedo - A fidelidade do público é bem considerável. Chegamos a fazer uma campanha que a The Hall não tem clientes, mas, sim, fãs, por conta, principalmente, do relacionamento. Nós tratamos cada um como se fosse um amigo. Até quando há problemas, comuns em qualquer empresa, tem sempre alguém de extrema confiança intermediando a relação. Sem contar que o contato é muito pessoal. Todas as noites estamos na casa recebendo eles e curtindo as festas ao lado deles.
Deve ser difícil, mas poderia citar duas festas marcantes e por que elas merecem esse adjetivo?
Rodrigo Smith - Cada noite é memorável porque planejamos e fazemos com muito carinho, mas não tem como esquecer a festa de um ano da The Hall. Recebemos cliente por cliente, com tapete vermelho na porta da casa, ganhando abraços e chamando o cliente pelo nome. Não tivemos como não nos emocionar. Já estamos até imaginando os dois anos, que consolida ainda mais o nosso trabalho.
O que a The Hall trouxe para a cena LGBT de Salvador?
Mauricio Azevedo - Acreditamos que nossa principal contribuição para a cena LGBT da cidade foi o diferencial no relacionamento com os clientes e os selos de festas, além do conceito de liberdade. Na The Hall a sensação de liberdade que oferecemos agrada muito ao público, afinal temos até quatro ambientes: pista, lounge e dois camarotes em uma única noite.
Qual o balanço que vocês fazem desses dois anos?
Rodrigo Smith - O cenário evoluiu bastante. Vivemos uma noite mais madura com a evolução das opções e de profissionais. O público é o grande merecedor, pois hoje tem a total liberdade de escolher onde prefere se divertir. Saímos da "mono-noite", vivemos hoje uma noite mais plural. Poder escolher não só o que fazer, mas onde se sente melhor, onde é melhor tratado, onde tem o melhor serviço, onde tem o melhor custo-benefício, é, sim, uma conquista do público.
Também avaliamos que houve uma mudança do comportamento do público GLS. O gay está em todos os lugares, indo a novos espaços e demarcando posições fortes na sociedade. A The Hall é a maior prova disso, nosso saldo é positivo - em dois anos nos tornamos referência de qualidade, atendimento e somos "escolhidos" por cerca de 50% do público GLS todos os sábados.
A renovação é uma regra na noite. O que já pensam em oferecer de novidade nos próximos meses para o público (atrações, espaço etc)?
Rodrigo Smith - Em maio deste ano lançamos em Salvador um projeto pioneiro. Os cartões de consumo pré-pagos, os conhecidos Mega Membership. Foi um grande sucesso. A comodidade para os clientes cadastrados e VIPs da casa foi incrível, levando a ampliarmos e criarmos outros tipos de cartões de fidelidade, a partir de novembro, que vai revolucionar mais uma vez o conceito de comodidade na balada.
Também lançamos neste ano os dois novos espaços assinados por parceiros, o Camarote Shark e o Lounge SKYY. Já no fim deste mês, no dia 25 de outubro, lançaremos um novo selo, o ?Camarote da The Hall - A Festa?, a primeira festa totalmente open bar e open doors, ou seja, a The Hall sem divisões físicas de espaço, se tornando um único camarote, sendo um conceito inédito. Acreditamos que vai ser uma das sensações do verão soteropolitano. Sem contar com a volta da festa Open Verão, com uma cantora que promete conquistar completamente o público GLS, além de festas fora da The Hall, que prometem marcar o verão baiano e os corações do público.
Mais informações sobre a festa deste sábado, 18, você tem em nossa Agenda.