O coletivo Mães pela Diversidade divulgou nota de repúdio pela inclusão do nome da deputada federal Tia Eron (PRB-BA), pelo Grupo Gay da Bahia - GGB como uma das possíveis madrinhas da 15ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia.
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A entidade divulgou na quinta-feira 21 uma lista de 10 nomes para que o público vote e escolha a madrinha do evento, que será realizado em 11 de setembro. Eron é parlamentar do PRB, braço político da Igreja Universal do Reino de Deus.
"Destacamos que a referida parlamentar defende abertamente pessoas, correntes e ideias fundamentalistas, como demonstrou, por exemplo, em recente declaração pública no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ocasião em que anunciou seu apoio e admiração ao também deputado federal Eduardo Cunha, conhecido por suas posições reacionárias, fascistas e frontalmente contrárias aos direitos humanos", diz a nota.
Em sua página no Facebook, o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, não se mostrou preocupado com as críticas e disse que "causar" é a marca do Grupo Gay da Bahia. "Se fosse para ser publicada sem ter debate, não seria coisa do GGB. A gente nunca passa incólume", escreveu.
As outras nove personalidades que podem ser votadas são: as cantoras Alinne Rosa, Emanuelle Araújo, Marcia Castro e Sarajane, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), a baterista Lan Lan, a secretária de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia, Olívia Santana, e a secretária Municipal de Ordem Pública, Rosema Maluf.