O nome de Wilma Petrillo ganhou as manchetes dos sites na quinta-feira 6 após publicação de uma extenda reportagem na revista Piauí.
A viúva de Gal Costa, que morreu aos 77 anos em novembro passado, é apontada por inúmeras pessoas como autora de golpes financeiros.
Produtores de shows ouvidos pela revista afirmam que ela embolsava valores de shows que não eram realizados e inventava taxas de última hora, o que teria prejudicado a carreira de Gal, já que durante bastante tempo muitos dos produtores passaram a ter receio de contratá-la.
A publicação enumera famosos, como os atores Diogo Vilela e Sonia Braga, que teria sido lesados financeiramente por Wilma no passado.
Para saldar dívidas cada vez maiores, Gal e Wilma teriam vendido parte do patrimônio da artista nos últimos anos, incluindo casas em Trancoso e Salvador, na Bahia, e em Nova York.
Uma das partes mais chocantes da reportagem é o caso que envolve um amigo de ambas, o médico baiano Bruno Prado.
Por muitos anos ele foi íntimo do casal até que emprestou uma quantia de R$ 15 mil a Wilma. Quando tentou receber de volta o valor, passou a ser ameaçado por ela.
Homossexual, Bruno não era assumido para a família e havia contado sobre sua orientação a Wilma. A viúva de Gal primeiramente dizia que iria contar a seus pais se ele continuasse cobrando a dívida chamando-o de "viado" e "bicha".
Depois, teriam surgido ameaças de agressão física - ela dava a entender que mandaria homens o espancarem. "Uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros", teria sido um dos avisos.
Muito tempo depois, após o médico expor a questão a Gal, ele recebeu o valor de volta. Ainda assim, Wilma teria enviado fotos de Bruno com outro homem a seu pai. Por sorte, o médico, que tinha pensamentos suicidas, foi acolhido pela família.
Ex-funcionários também relatam que Wilma dimunuía a artista chamando-a de "velha" e criticando por estar acima do peso.
Gal nunca respondia os insultos e não acreditava em parte do que diziam da esposa. A uma pessoa ela teria confidenciado que não rompia o relacionamento para Wilma não ficar com metade do que ela construiu. Elas ficaram juntas de 1998 até a morte da artista.
Wilma Petrillo não se pronunciou sobre o tema. Seu advogado emitiu nota dizendo que iria processar o veículo caso a reportagem fosse publicada.
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