A cantora Rita Lee foi uma das inúmeras personalidades que celebraram a sua data nesta segunda-feira 8, o Dia Internacional da Mulher.
Com irreverência - uma de suas marcas - a artista de 73 anos escreveu em sua página no Instagram: "Xereca's Day! Não viemos da costela do macho, somos filhas da deusa-mãe do universo".
A mensagem foi curtida por mais de 94 mil pessoas - incluindo famosas como a influenciadora MariMoon, a atriz Fernanda Rodrigues e a jornalista Joyce Pascowitch.
No entanto, a declaração também incomodou outros seguidores, que acreditaram que o post não foi inclusivo.
Uma seguidora, a cantora Rafa Bebiano, comentou algo que gerou discussões a favor e contra a cantora: "Rita, hoje é dia de todas as mulheres sejam as de xereca, sejam as de pau. Por um dia das mulheres inclusivo a todas que fazem parte dessa luta."
Outra seguidora, a médica Julia Pereira, contemporizou: "Meu deus, gente... Parem de implicar com tudo. Quem realmente conhece um pouco da Rita Lee pelas suas histórias de vida sabem que ela não é transfóbica. Se ela escreveu dessa maneira foi por falta de atenção ou até mesmo uma forma de trazer um pouco de humor pro nosso dia, e não por ela ter preconceito. Por favor, não precisa disso."
O debate se seguiu, incluindo outras redes sociais, como o Twitter, com opiniões divergentes sobre o post da cantora. Houve pessoas falando que a artista estava sendo "cancelada" pela postagem.
Hahaha o engraçado é os adolescentes que pensa que a Rita Lee liga KKKK
— furacão da cpi ?? (@LuyaraOliveiraa) March 8, 2021
Ela fez uma música de lança perfume na época da ditadura meu amor, ela não liga pra porra alguma https://t.co/f6u90A2ANL
sim amiga a rita lee foi transfóbica pois muheres trans tbm são mulheres e nem sempre tem xereca, o que tem de engraçado?
— come cu e quebra pau (@badgaljujuba) March 8, 2021
Rita Lee aposentou-se dos palcos em 2013. A roqueira foi vocalista da antológica banda Os Mutantes e em carreira solo lançou 18 discos de estúdio.
Além de emplacar dezenas de grandes sucessos nas paradas, sobretudo entre a segunda metade dos 1970 e durante a década de 1980, Rita se tornou um símbolo do rock e feminismo brasileiros.