O ginasta chileno Tomás González se assumiu gay em sua autobiografia recém-lançada, Campeón.
Hoje com 37 anos, o atleta disse que percebeu que era homossexual aos 20 e contou que demorou para aceitar sua sexualidade.
"Chorei muito naqueles dias", escreveu o chileno no livro. "Eu estava no processo de me aceitar como gay e senti que uma parte de mim estava morrendo também."
"Depois de Londres [Olimpíadas de 2012], eu disse: 'Não aguento mais, está me machucando, cheguei tão longe com isso, mas não estou gostando da ginástica ou de minhas conquistas'."
"No final, você cresce em uma sociedade heterossexual normal que ainda o condiciona", disse ele. “Hoje estou feliz que as coisas estão se normalizando. Nesse sentido, as novas gerações ainda são muito mais determinadas, talvez não tenham aquela carga de religiões que tanto influenciaram a sociedade."
Tomás é considerado por especialistas como o maior ginasta da história do Chile. Ele foi o primeiro de seu país a ganhar medalhas nos Jogos Pan-Americanos e em copas mundiais.
O atleta subiu ao pódio nos jogos do Rio 2007, Guadalajara 2011 e Lima 2019 e conquistou 11 medalhas - de bronze, prata e ouro - nos campeonatos mundiais de ginástica entre 2006 e 2013.
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