A influenciadora digital Karol Eller, 36 anos, se suicidou nesta quinta 12 de outubro. Ela anunciou no Instagram que iria se matar.
"Perdi a guerra! Corpo de Bombeiros Rua Afornso Bandeira de Melo 281 São Paulo! Suicidio! Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam. Que sua história seja docente dancinha (sic), mas eu tentei!", postou ela por volta das 21h.
Em pouco tempo, a mensagem recebeu dezenas de milhares de comentários dando força a ela e com pedidos para que ela não se matasse.
Grande parte dos comentários tinham cunho religioso. No início da madrugada da sexta 13, as postagens no feed e nos stories foram apagadas.
A primeira confirmação da morte foi feita pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
"Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares."
O perfil de Karol no Instagram ganhou milhares de seguidores depois da morte. A quantidade foi de cerca de 590 mil para, à 1h15, 622 mil.
A morte da influenciadora ocorre quase um mês depois de ela ter se convertido a uma religião evangélica e ter dito que a partir dali rejeitaria a própria homossexualidade.
Nas redes sociais, Karol postava muitas fotos com integrantes da família Bolsonaro e conteúdo direitista. Ela tinha se filiado recentemente para, conforme disse, se candidatar em 2024 a pedido de Jair Bolsonaro.
Karol ganhou projeção nacional por apoiar o ex-presidente e atacar o movimento LGBT.