Cher completa 75 anos nesta quinta-feira 20 e anunciou que sua vida será tema de uma cinebiografia.
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No Twitter, a cantora revelou que o filme será escrito pelo amigo Eric Roth, indicado cinco vezes ao Oscar de melhor roteiro adaptado.
Ok Universal is Doing Biopic With My Friends JUDY CRAYMER,GARY GOETZMAN PRODUCING.
— Cher (@cher) May 19, 2021
THEYY PRODUCED
BOTH MAMMA MIA’S,&
MY DEAR DEAR Friend 4 YRS, & OSCAR WINNER..ERIC ROTH IS GOING 2 WRITE IT????
FORREST GUMP
A STAR IS BORN
SUSPECT
TO NAME A FEW OF IS FILMS
Ele venceu por Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994) e sua mais recente indicação na categoria foi por Nasce uma Estrela (2019), estrelado por Lady Gaga.
A obra será produzida por Judy Craymer e Gary Groetzman, os mesmos de Mamma Mia! (2008). A continuação, de 2018, teve participação de Cher.
Ainda não há previsão de lançamento do longa-metragem.
Cher tem um carreira vitoriosa no entretenimento, tornou-se exemplo de superação para as mulheres e de respeito para a comunidade LGBT.
Nascida em El Centro, na Califórnia, ela morou em diversos Estados norte-americanos junto com sua mãe e irmã.
A mãe, Georgia Holt, se desdobrava como garçonete e atriz para sustentar a família, e acabou e reatou com o pai delas inúmeras vezes. John Sarkisian era motorista de caminhão e tinha problemas com vício em drogas.
Na escola, Cher já se destacava nas produções teatrais e dizia que queria ser famosa. Aos 16 anos, deixou a casa da mãe e foi para Los Angeles dançar em clubes de strip-tease enquanto estudava artes cênicas.
Nesta mesma época, conheceu o cantor Sonny Bono (1935-1998), com quem teria uma parceria de vida. Eles se casaram e lançaram-se no cenário musical como a dupla Sonny & Cher.
Gravaram cinco álbuns de estúdio entre 1965 e 1973 e emplacaram diversos hits nas paradas, como I Got You Babe (1965) e All I Ever Need Is You (1971).
Eles tiveram sua própria série de TV, a sitcom The Sonny & Cher Comedy Hour, entre 1971 e 1974, que acabou quando o fim do casamento foi anunciado.
Mas Cher nunca deixou de ter sua carreira solo. A artista lançou 26 álbuns de estúdio entre 1965 e 2018 e passou por diversos gêneros musicais - do folk à disco, do rock à dance, do blues ao pop.
Em 2000, ganhou seu único Grammy, de melhor gravação dance por Believe, música mais vendida nos Estados Unidos no ano anterior e que a faz, até hoje, ser a cantora mais velha a ter um número 1 na Billboard (ela estava com 52 anos à época).
No cinema, ganhou o Globo de Ouro de atriz coadjuvante ao interpretar uma operária lésbica amiga de Meryl Streep em Silkwood, Retrato de uma Coragem (1983).
Em 1985, foi premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes por Marcas do Destino. O Oscar veio em 1988 pela comédia dramática Feitiço da Lua.
Um dos dois filhos de Cher, Chaz Bono, é transexual, mas muito antes disso a artista já tinha legião de fãs da comunidade LGBT. Sobretudo gays, que lotaram seus shows por décadas e se inspiraram em seus looks para criar performances para centenas - talvez milhares - de drag queens pelo mundo.
Crítica ferrenha do governo do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos, a deusa do pop, como é apelidada, também se pronunciou contra Jair Bolsonaro (sem partido), chamando o presidente brasileiro de "porco".