O absurdo aconteceu nos Estados Unidos, mas fica a lição para o Brasil que vai enfrentar eleições no próximo ano. Donald Trump que, em 2016, segurou a bandeira arco-íris durante a campanha, proibiu, nesta quarta-feira 26, que transgêneros sirvam nas Forças Armadas do país.
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"Após consulta aos meus generais e especialistas militares, estejam avisados que o governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir que indivíduos transgêneros sirvam em qualquer competência nas Forças Armadas dos EUA. Nossos militares devem estar focados na vitória decisiva e devastadora e não podem ficar sobrecarregados com os tremendos custos médicos e interrupção que o militar transgênero poderia envolver. Obrigado", escreveu Trump em seu perfil no Twitter.
A medida deve atingir por volta 7 mil militares transexuais. Por enquanto, não se sabe o que vai acontecer a eles. Pessoas trans podiam servir ao país abertamente desde o início do ano passado após decisão do ex-secretário de Defesa Ash Carter, no governo Obama.
O mesmo Carter havia dado prazo para que até 1º de julho passado o governo norte-americano desenvolvesse políticas para que pessoas que se identificassem como trans ingressassem nas Forças Armadas.
Pouco tempo depois de assumir a presidência, Trump já havia ido contra outra questão trans: ele revogou a liberação para que as pessoas usem banheiros públicos de acordo com sua identidade de gênero.