Atualizado às 16h de 25/07/21
Recorde de orgulho! Ao menos 174 atletas que se identificam como da comunidade LGBT disputarão a Olimpíada de Tóquio. Nunca houve tamanha participação do segmento nesses jogos na história.
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Na competição, que começa no próximo dia 23 na capital japonesa, há representantes arco-íris de 25 países.
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O número é 208% maior do que o encontrado na Olimpíada do Rio (56). Em Londres, quatro anos antes, foram 23 assumidos.
Levantamento do site Outsports e do Guia Gay conta 16 atletas brasileiros LGB. Destes, 15 são mulheres e apenas um é homem. Nenhuma pessoa é trans.
A grande maioria de LGBT nos jogos é de mulheres cisgênero lésbicas ou bissexuais. Há algumas pessoas que se identificam como trans não-binárias e uma mulher trans binária, a levantadora de peso Laurel Hubbard, a primeira transexual binária a disputar a competição.
Chama atenção o número de atletas LGBT no futebol (42) - nenhum é homem cis gay ou bissexual. Uma pessoa é trans não-binária, Quinn, do Canadá.
Em dois terços das modalidades em que há LGBT assumidos competindo, não há homens gays ou bissexuais. Exemplo: rúgbi (14), basquete (13), softball (8), boxe (3), tênis (3), tiro ao alvo (3), vela (2) e ciclismo (2).
Com 35 atletas fora do armário, os Estados Unidos lideram dentre os países, seguidos por Canadá (17), Reino Unido (16), Holanda (16), Brasil (16), Austrália (12) e Nova Zelândia (10).
Veja os brasileiros LGB que disputam a Olimpíada:
Aline Reis (futebol)
Ana Carolina (vôlei)
Ana Marcela Cunha (natação)
Andressa Alves (futebol/reserva)
Babi Arenhart (handball)
Bárbara Barbosa (futebol)
Carol Gattaz (vôlei)
Debinha (futebol)
Douglas Souza (vôlei)
Formiga (futebol)
Gabi (vôlei)
Isadora Cerullo (rúgbi)
Izabela da Silva (atletismo)
Letícia Izidoro (futebol)
Marta Silva (futebol)
Silvana Lima (surfe)