Um dos assassinatos que mais comoveram a comunidade arco-íris em 2018 teve investigação conclusa. A estudante de Artes Visuais da Uerj Matheusa, não-binária, foi morta em abril. Até hoje o corpo não foi encontrado, entretanto a polícia conseguiu apurar as circunstâncias do acontecido. E não é citada discriminação.
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A jovem foi assassinada por traficantes do Morro do 18, Zona Norte do Rio de Janeiro, ao tentar tirar a arma de integrante do bando que a levou ao "tribunal do tráfico".
Os relatos dão conta que Matheusa participava de festa nas redondezas na qual receberia dinheiro para tatuar a aniversariante. Porém, quando o contratante desistiu do serviço, Matheusa ficou muito nervosa.
A partir daí, Matheusa começou a falar coisas desconexas e saiu correndo, deixando para trás seus pertences. A investigação conclui que a estudante percorreu 1,6 quilômetro nua até entrar no morro.
A Justiça determinou a prisão por homicídio doloso e ocultação de cadáver de Genilson Madson Pereira, o GG, e de Messias Gomes Teixeira, o Feio, chefe do tráfico na região. O primeiro está foragido. O segundo, preso por outro crime.
A polícia ainda atua para identificar o paradeiro do homem que atirou na estudante.
As informações são do jornal O Globo.