O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) denunciou mulher que o chamou de "noivinha de Aristides", no sábado 27.
Conforme disse o senador petista Rogério Carvalho (Sergipe), Aristides foi instrutor de Bolsonaro na época em que ele era cadete e servia o Exército.
Bolsonaro estava em Resende (RJ) quando a mulher, de dentro de um carro, passava pela Rodovia Presidente Dutra (que liga Rio e São Paulo) e usou a frase para xingá-lo.
Segundo a Folha de S.Paulo, consta no boletim de ocorrência que a Polícia Rodoviária Federal foi acionada "mediante determinação do próprio sr. Presidente".
A mulher foi levada para delegacia em Volta Redonda, a cerca de 50 quilômetros dali, e responderá por crime de injúria.
Ela assinou termo em que se compromete em comparecer em juízo e foi liberada.
Bolsonaro estava na cidade para participar de cerimônia de formatura dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
A fala da mulher indiciada faz referência a revelação do ex-ministro Jarbas Passarinho.
Em 2011, o político, que foi ministro na ditadura, afirmou que Bolsonaro foi protegido por general amigo dele na Justiça militar e acrescentou que o atual presidente gostava de "pernoitar no alojamento dos sargentos". Jarbas riu ao dizer isso.
Não chamem Bolsonaro de “noivinha de Aristides” porque dá prisão! Precisamos desvendar o crime embutido nesta colocação. Pelo que sabemos, Aristides foi instrutor de judô do Bolsonaro no Exército na época em que foi cadete. Onde está a ofensa? Deixem seus palpites.
— Rogério Carvalho ??? (@SenadorRogerio) November 29, 2021
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