Pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) tem problemas para conseguir apoio de líderes evangélicos.
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Um dos entraves, de acordo com reportagem do UOL, é a posição de Marina, que pertence à igreja Assembleia de Deus, a respeito da união entre homossexuais.
Marina defende que o termo "casamento" deve ser usado apenas entre homem e mulher, no entanto, ela apoia a união civil entre homossexuais e diz que o Estado é laico deve garantir liberdades individuais.
Outro ponto de afastamento é a legalização do aborto. Durante entrevista à TV Record, na campanha presidencial de 2014, Marina disse ser favorável a um plebiscito sobre o tema.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e também pré-candidato, mesmo sendo católico, continua sendo o favorito dos líderes evangélicos, por causa de suas opiniões conservadoras e intolerantes a respeito destes assuntos.
"Ele não é evangélico, mas consegue levantar os nossos valores", explicou o bispo Robson Rodovalho, líder da igreja evangélica Sara Nossa Terra e presidente da Concepab (Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil), à reportagem.
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que é próximo a Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Marina é "morna nos nossos assuntos, já que está em um partido minado de gente de esquerda. O partido fala mais alto do que ela acredita".