O Parlamento francês aprovou, na terça-feira 25, pena de até três anos de prisão para quem tentar "curar" homossexuais no país.
Com 142 votos favoráveis, norma também estabelece multa de 45 mil euros (cerca de R$ 270 mil) ao infrator.
Segundo a ministra da Igualdade de Gênero, Diversidade e Igualdade de Oportunidades, Elisabeth Moreno, métodos aplicados desde os anos 1950 submetem pessoas com orientação sexual homossexual a "práticas bárbaras".
"Terapias de conversão agora são proibidas na França. Uma vitória pela igualdade e proteção das pessoas LGBT+", comemorou a ministra, nas redes sociais.
Autores da lei, os deputados Laurence Vanceunebrock e Bastien Lachaud apontaram que as práticas de "conversão" não têm base científica ou médica e, que portanto, são ilegais.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a impedir tais procedimentos. Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia vetou profissionais da área a atuar nesses processos. O descumprimento pode levar até à cassação de diploma.