O Centro Cultural Banco do Brasil, no DF, onde está toda equipe do futuro governo Jair Bolsonaro (PSL), ficou mais arco-íris na quinta-feira 20.
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A próxima ministra dos direitos humanos, Damares Alves, recebeu cerca de 30 entidades LGBT para ouvir propostas e indicar o que será feito para o segmento nos próximos quatro anos.
Inimiga da chamada "ideologia de gênero" e ferrenha opositora a propostas de lei que criminalizam a discriminação contra LGBT, Damares afastou o receio de ativistas de que estruturas LGBT no governo fossem extintas.
A futura ministra informou que continuarão a existir, por exemplo, o Conselho Nacional Contra Discriminação, responsável por orientar políticas LGBT no governo federal, e uma coordenação específica para tratar de questões que envolvam orientação sexual e identidade de gênero.
Na ocasião, a Aliança Nacional LGBTI+ entregou ao corpo do governo Bolsonaro o documento O Que Queremos do Governo Brasileiro.
Nele há demandas consensuadas dentre as entidades presentes e envolvem ações em direitos humanos, educação, saúde, emprego, previdência social, segurança pública e assistência social.
Dentre as entidades estavam Mães pela Diversidade e RedeTrans.
Damares afirmou que dentre as prioridades de sua gestão para LGBT estão políticas contra a violência que afeta o segmento e empregabilidade para pessoas trans.
O presidente da Aliança, Toni Reis, avaliou positivamente o encontro.
"Imperou o diálogo e os princípios de direito natural da preservação da vida, direito humano à dignidade e ao respeito, da administração pública como legalidade e impessoabilidade, não ao bullying, não à violência, não aos assassinatos das pessoas LGBTI."