Para lutar contra a homofobia nos estádio de futebol, o Esporte Clube Bahia colocou bandeirinhas de escanteio arco-íris na partida contra o Fortaleza, neste domingo 15.
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As flâmulas, simbólicas, estiveram na Arena Fonte Nova. A partida terminou em 1 a 1.
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"Não existem linhas que limitem o amor. No jogo de amanhã (domingo), as bandeirinhas de escanteio da Fonte Nova serão simbólicas. Não toleramos homofobia nem dentro nem fora dos estádios", dizia o texto da campanha nas redes sociais do clube.
No site do clube, foi divulgado um manifesto contra a intolerância a gays no esporte.
"#LevanteBandeira. Não existem linhas que limitem o amor .O futebol, como reflexo da sociedade, revela seus sentidos e sentimentos.
Diversas camadas de compreensão nos conduzem à conclusão de que futebol e sociedade se misturam. Portanto, não há equívoco em compreender nossas virtudes, limitações e desafios sociais a partir do futebol.
No panorama social, a homofobia nos estádios é apenas uma pequena expressão do que acontece fora deles. A homofobia mata, oprime, deprime e provoca muitas feridas. Talvez essa realidade explique o afastamento das pessoas LGBTQI do ambiente do futebol.
O Bahia veste três cores, mas está ao lado de todas as outras. Respeitamos as regras, mas ignoramos as linhas, os limites… É preciso dar um passo à frente, evoluir e conviver em sinergia. Não é uma questão de pontos a mais ou a menos. É um propósito de igualdade, amor e vida. Manifestemos isso."
Em vários lugares do mundo, partidas têm sido suspensas por causa da homofobia de parte dos torcedores durante as partidas. No Brasil, clubes podem perder três pontos por atitudes contra a comunidade gay nas arquibancadas ou dentro do campo.