Se você acha que uma união à beira-mar ou dentro de um avião é criativa, é por que você ainda não conhecia casal gay islandês que se uniu aos pés de um vulcão. Em erupção!
O vulcão Fagradalsfjall ficou nada menos que 800 anos inativo e assim que voltou a soltar lavas, em março, virou atração turística.
Nas últimas semanas, cerca de 50 mil pessoas foram até à Península de Reykjanes, a 40 km da capital islandensa, Reykjavík, para ver de perto a atividade de Fagradalsfjall.
Duas delas foram Sumarliði e Jón, que moram em Reykjavík e decidiram que este seria o cenário ideal para eternizar sua união.
O casamento já havia sido adiado em setembro por causa da pandemia do novo coronavírus. Ao site Queerty, Jón explicou: "A ideia toda foi de última hora, pois tínhamos quatro dias para encontrar ternos, polir nossos anéis, cortar o cabelo de Sumarliði e nos encontrar com Árni, o oficial de casamento."
Para a cerimônia, na primeira metade de abril, eles contrataram empresa dedicada a casamentos de pessoas da comunidade LGBT chamada Pink Iceland.
"Sabíamos que não estávamos no comando. A Mãe Natureza estava no comando", disse Birna Hrönn Björnsdóttir, da empresa. “Então, uma das medidas de segurança era ter um tipo de medição de gás conosco o tempo todo.”
"O local da erupção vulcânica fica em um vale a cerca de 90 minutos de onde estacionamos", lembrou Jón. "Por isso, caminhamos juntos com equipamento completo de caminhada com bastões de trekking."
"A caminhada foi divertida, mas tivemos que atravessar uma tempestade de neve na maior parte do caminho, o que deixou Sumarliði estressado, já que ele estava morrendo de medo de morrer de frio depois de colocar seu terno de casamento."
Quando eles chegaram, as condições eram perigosas. Então, o casal e sua equipe montaram um acampamento para esperar. Depois de um tempo, as condições da área melhoraram.
De repente, a neve parou de cair, o vento foi embora e o sol apareceu.
"Quando estávamos prestes a iniciar a cerimônia, uma parede na cratera estourou e um rio lento de lava laranja neon passou por nós enquanto fazíamos nossos votos, trocávamos nossos anéis e nos casávamos Foi além da perfeição, um dia que nunca esqueceremos", disse Sumarliði ao jornal Observer.