De esquerda (do PDT) e também preocupada com a questão da segurança pública. O que para muitas pessoas era há até pouco tempo contraditório, para a advogada e candidata à Câmara Municipal de Salvador Amanda Frascolla descreve um pouco do pensamento dela.
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Com 32 anos e baiana, ela é pós-graduada em ciências criminais, ativista na área da violência doméstica contra a mulher e nas questões gerais voltadas ao público LGBTQIA+. E também conhecida pela produção executiva de eventos.
Veja mais sobre a personalidade e propostas de Amanda na entrevista a seguir dada ao Guia Gay Salvador.
Em que acha que seu mandato pode contribuir para a cidadania arco-íris em Salvador?
Vi na oportunidade do convite de ser pré-candidata a vereadora uma forma de mostrar a cada vez mais pessoas minha militância a favor do direito das mulheres e dos LGBTQIA+.
Salvador já se tornou há alguns anos um destino turístico conhecido pelos gays, então consegui visar o meu momento em representar e fiscalizar nossos direitos diante da sociedade, que cada dia está mais colorida.
Quero usar essa oportunidade para levantar a bandeira e fazer com que estejamos cada dia mais cobertos por nossos direitos sociais!
Quem votar em você vai ajudar a eleger pessoas do PDT. Qual o compromisso do partido com a pauta LGBT?
O meu partido me surpreende cada dia mais com suas ideologias e a forma com que apoia os movimentos militantes formados dentro dele.
Hoje, sou presidente da Diversidade Bahia e coordenadora do Nordeste. Trabalhamos pesado para que sejamos cada dia mais respeitados na sociedade, contra a homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito!
Fora da questão LGBT, quais suas três principais propostas à população de Salvador?
Não levanto só a bandeira LGBTQIA+. Milito também pela integridade física e psicológica da mulher, tenho grande trabalho de apoio ao esporte amador, e um assunto que me preocupa muito diante do mundo, diante da nossa cidade, que é o trabalho de coleta seletiva, além da fiscalização dos atendimentos eficazes do SUS!
Como é o desafio de ser de um partido de esquerda e falar do tema da segurança pública?
O meu partido ,como já comentei acima, é um partido que, apesar de ser centro-esquerda, não nos limita nas questões. Estamos falando de segurança pública, que é direito social para a sociedade. Não temos problema nenhum em pautá-lo em nossas lutas de fiscalização!
Muitas de suas promessas giram mais em torno de atribuições do Poder Executivo do que do Legislativo. Como pretende cumprir tais compromissos?
Gosto muito de conversar com meu eleitorado, faço vivências em comunidades para ter noção das necessidades.
Os projetos que tenho como proposta estão ligados ao Poder Executivo, mas saíram de debates no Legislativo. Apesar de seres independentes entre si, o Executivo e o Legislativo e o Judiciário são complementares.
Assim, devemos levar a problemática de qualquer forma para a Câmara e lá aguardar o apoio de todos os poderes para que possamos resolver, que é o que mais interessa!
AVISO: Esta entrevista faz parte de projeto do Guia Gay Salvador de entrevistar todas candidaturas LGBT à Câmara Municipal de Salvador.
Todas as candidaturas recebem três perguntas iguais e duas específicas, que podem coincidir ou não, a depender dos partidos e dos perfis das pessoas pleiteantes.
