Um ano depois de perder a coroa por apenas um voto, Bianca Hupsel levou o título de Miss Subúrbio Gay 2016, na noite da quarta-feira 21 no Centro Cultural Plataforma.
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Personagem do ator transformista Cleiton Santos, Bianca representou o bairro de Paripe no concurso com 15 candidatas, apresentado por Tabatha Vermont, personagem do ator e produtor cultural Fabrício Cumming.
Do Lobato a Base Naval, as mais diferentes regiões da cidade estavam representadas no concurso, cujo corpo de 11 jurados incluía o Superintendente de Territorialização da Cultura do Estado da Bahia, Sandro Magalhães; a diretora artística do Teatro Castro Alves, Rose Lima; e os conselheiros estaduais de cultura Ana Vaneska Almeida e Emílio Tapioca.
O estilista Heitor Campello, que também integrou o júri, criou o figurino de Tabatha fundamentado inteiramente em moda sustentável - um vestido vermelho e preto confeccionado à base de garrafas pet.
A noite contou com show das transformistas Scher Marie Mercury e Eyshilla Butterfly, que fez um número vestida de Jesus Cristo e que falava sobre crimes homofóbicos e causou grande impacto no público. Os grupos Salt Jazz, Moover Dance, As Apimentadas e o já tradicional no Miss Subúrbio Gay, New Black, mostraram o que de melhor é feito na cultura do subúrbio.
Após selecionar três candidatas ao título, a Miss Lobato, Luanna Suzart; a Miss São João do Cabrito, Luma Duarte; e a Miss Paripe, Bianca Hupse,l os jurados foram quase unânimes em eleger Bianca a campeã.
A Miss Subúrbio Gay 2016, ganhou, além da faixa, prêmio de R$ 500 e vaga para representar o subúrbio no Miss Salvador 2017. A partir de agora, ela também representa o subúrbio de Salvador em eventos LGBT do próximo ano incluindo o Festival Diversas Suburbanidades.