Repercutem três posts da DJ Carol Mattos em que ela reclama de gays que não dão espaço para as mulheres dançar. O tom majoritário do comentários é de deboche com o incômodo, tratado como frívolo, e até de reclamação com o fato de ela criticar eventos feitos para homens.
Carol toca em festas, como a Mamba Negra , e cita o "manspreading", o ato em que homens sentam, sobretudo em transportes públicos, com as pernas abertas demais. Ela explica, no entanto, que isso não acontece nesta festa ou em qualquer outra que ela produz,
"Precisamos urgentemente falar de consciência corporal dos homens nas festas. o manspreading acontece nas pistas por você também, gay, que empurra, espreme e não deixa as minas dançarem de boa. festa que só tem homem é extremamente desgastante e opressor para os nossos corpos", escreveu a DJ na quinta-feira 5, no Twitter.
Ela continua: "Comece a observar a mina que tá dançando perto de você e se ela está conseguindo se movimentar livremente. comece a observar que frequentemente ela precisa deixar o espaço que estava ocupando para dar espaço para os homens que foram espremendo até ficar desconfortável.'
E encerra: "Outro ponto: mulheres tocando deixam a pista muito mais fluida e confortável de se dançar, não só pra mulheres, mas pra todo mundo. se você coloca ++ homens tocando em seguida, você está impondo uma energia masculina pra festa e abrindo mão disso. Não é só sobre preencher cota."
A maior parte dos comentários - tanto de homens quanto de mulheres - foi de críticas à DJ.
Vários lembraram que gays já são oprimidos em outros espaços e, portanto, a pista seria um lugar para poderem se soltar. Outros utilizaram memes, muitos debocharam da artista e alguns apontaram que também são incomodados na pista, só que por mulheres. Veja algumas reações: