A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que as pessoas diminuam número de parceiros sexuais por causa da varíola dos macacos.
No momento, o principal meio de transmissão do vírus tem sido por encontros sexuais e por homens gays e bissexuais.
"Muitos, mas não todos os casos [de infectados], relatam parceiros sexuais fugazes ou múltiplos, às vezes associados a grandes eventos ou festas", comentou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kludge.
A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970. O nome se dá porque foi em macacos que o vírus ficou conhecido pelos cientistas, mas os principais transmissores são roedores.
Por décadas, o vírus ficou restrito a quatro países da África, e a infecção ocorria por meio de contato com animais doentes.
Nos últimos meses, no entanto, Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália perceberam que o vírus tem circulado e sendo transmitido de humano para humano, especialmente, em encontros sexuais entre homens.
Não se sabe ainda se a transmissão se dá pelo sexo sem proteção, por tocar as feridas ou simplesmente por gotículas da respiração da outra pessoa.
Os cientistas acreditam que a taxa de mortalidade é de 1%. A vacina contra a varíola (erradicada em 1980) é relativamente eficaz contra a varíola dos macacos.
A doença provoca febre, dor na cabeça e no corpo, inchaço dos linfonodos, calafrios e bolinhas que surgem em todo o corpo e depois formam crostas até sumirem.