Desde janeiro deste ano, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Segundo o Ministério da Saúde, até junho a PrEP, tratamento que evita infecção por HIV, foi prescrita mais de 6 mil vezes e 2.748 pessoas haviam iniciado a profilaxia em 38 serviços de 22 cidades.
Podem conseguir o medicamento somente as populações vulneráveis - homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, trabalhadoras do sexo e casais sorodiscordantes.
Gays e outros homens que fazem sexo com homens são os que mais começaram a usar a PrEP com 78,9% do total. Dentre LGBT, os outros subgrupos foram mulheres transexuais (1,8%), travestis (0,4%) e homens trans (0,3%)
De acordo com a pasta, 77% das pessoas sob PrEP reportaram ter mais de 12 anos de estudo formal.
O desafio é que a profilaxia chegue às populações mais vulneráveis, como gays de baixa escolaridade, pessoas trans e trabalhadoras do sexo.
O investimento inicial do governo foi de R$ 8,6 milhões para aquisição de 3,6 milhões de comprimidos a fim de atender à demanda no primeiro ano. Hà medicamento para 7 mil pessoas. Portanto, existem ainda vagas para cerca de 4,2 mil pacientes.
A PrEP (também conhecida pelo nome comercial de Truvada) é uma combinação de dois antirretrovirais (os mesmos medicamentos que quem já tem HIV toma), tenofovir e emtricitabina.
A eficácia, segundo estudos, chega a 99%, desde que tomados diariamente. Os órgãos de saúde pedem que o uso do preservativo não seja abadonado.
Gays e homens bissexuais na faixa de 15 a 24 estão dentre os grupos nos quais a infecção pelo vírus HIV mais aumenta no Brasil.