Enquanto alguns lugares LGBT do Brasil preferem ajudar asilos e creches, o norte-americano Sean Howell, presidente do Hornet, participou de reunião, na quinta-feira 5, no Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), em Brasília, para falar de ação social para gays e homens bi.
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Howell expressou interesse em dar continuidade ao projeto Close Certo, iniciativa do app gay em parceria com o órgão, que ofereceu informações sobre prevenção, testagem e tratamento de HIV aos usuários brasileiros do aplicativo durante a Olímpiada e a Paralimpíada do Rio.
Para o empresário, o projeto é um exemplo do alcance do Hornet na abordagem dos diversos problemas inerentes à comunidade de homens que fazem sexo com homens (HSH) – e pode ser expandido a partir das lições aprendidas. "O HIV é uma grande preocupação para nós, e queremos manifestar nosso grande interesse em ampliar o projeto Close Certo", afirmou.
Durante 49 dias, o Close Certo reuniu 18 jovens (três deles tutores) capacitados pelo Ministério da Saúde a responder às perguntas dos usuários do aplicativo e a monitorar o projeto durante seu funcionamento. Os jovens foram identificados com a logo do Close Certo em seus perfis.
O funcionamento do projeto era simples: após demonstrarem interesse em um dos perfis do projeto, os usuários do Hornet recebiam mensagens com informações sobre HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, Profilaxia Pós-Exposição (PEP), serviços de saúde, prevenção combinada e o Disque-Saúde, dentre outros.
O Hornet tem 15 milhões de usuários no mundo, sendo que 1 milhão deles estão no Brasil. "O Brasil é o nosso maior mercado na América Latina – e estamos expandindo na região a partir de São Paulo, que sediará o nosso sétimo escritório global", disse Howell.
Participaram do encontro o diretor substituto do DIAHV, João Paulo Toledo, técnicos do Departamento e representantes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).