Foi divulgado terceiro de caso de homem que se livrou do vírus HIV. E pela primeira vez foi no Brasil.
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Estudo coordenado pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), conseguiu eliminar o HIV de uma pessoa que convivia com o vírus há sete anos.
À CNN Brasil, o homem curado, que não quis ser identificado, mostrou exame que anotava "não reagente" para HIV e disse: "Eu me sinto livre". Ele está sem o vírus no sangue há 17 meses.
A pesquisa começou em 2013 somente com pacientes indetectáveis - que estavam tomando antirretrovirais e, portanto, apresentam carga viral tão baixa que não podem contaminar outra pessoa.
Diaz explica o processo: "A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina".
Foram usadas combinações variadas de medicamentos, além de uma vacina produzida com o DNA do paciente.
A pesquisa está paralisada no momento por causa da pandemia da covid-19. Na próxima etapa serão estudados 60 pacientes, e desta vez, mulheres estarão incluídas.
Os outros dois casos de cura do HIV vieram por causa de transplante de médula óssea, procedimento caro e de alto risco.
Foram curados desta maneira o norte-americano Timothy Ray Brown, conhecido como o "paciente de Berlim", em 2008, e o venezuelano Adam Castillejo, chamado de "paciente de Londres", em março passado.