Um dos melhores medicamentos existentes para o tratamento do HIV ficará disponível, de graça, para todos as pessoas que vivem com o HIV no Brasil.
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Desde o início do ano, o dolutegravir já é ofertado aos novos pacientes de HIV e àqueles que tiveram efeitos colaterais com o efavirenz - cerca de 100 mil pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, até o final de 2018, todo o restante - outros 200 mil soropositivos - também terão acesso ao novo medicamento.
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Dentre as vantagens do dolutegravir estão sua alta potência, nível muito baixo de eventos adversos; comodidade para o paciente (uma vez ao dia); tratamento eficaz por mais tempo e menor resistência. A sua incorporação não altera o orçamento atual da pasta para a aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão.
"Essa ampliação decorre dessa nossa prática de economizar e reaplicar essa economia nos serviços de saúde e melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros. Tenho certeza que todos ficaram satisfeitos com essa ampliação do melhor medicamento do mundo para todos os portadores de HIV", afirmou o ministro Ricardo Barros, durante o 4º Congresso de Hepatites Virais (HepAids 2017), realizado em Curitiba no final de setembro.
Do início da epidemia, em 1980, a junho de 2016, o Brasil registrou 842.710 casos de infecção por HIV e uma média de 41,1 mil novos casos por ano nos últimos cinco anos. Em relação à mortalidade, foram identificados 303.353 óbitos por aids, com redução nos últimos anos - de 5,9 óbitos por ano por 100 mil habitantes em 2006 para 5,6 mortes em 2015.