Um padre do Estado-norte americano da Pensilvânia foi preso acusado de desviar quase US$ 100 mil (cerca de R$ 420 mil) de doações da igreja.
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Os crimes de Joseph McLoone, de 56 anos, persistiram de 2011 a 2018. Ele desviava somas de dinheiro para uma conta bancária chamada "St. Joseph Activity Account".
A conta foi aberta em 2 novembro de 2011, primeiro Dia de Finados em que ele estava como pároco.
Dali em diante, o padre embolsou, por anos seguidos, todas as doações deste feriado (que costumam ser generosas) e outras mais destinadas à paróquia católica de St. Joseph, que fica na cidade de Downingtown.
A promotoria afirma, segundo a NBC News, que McLoone também dobrou o valor de seu salário, neste período, para realizar missas, funerais e casamentos.
Alguns dos gastos do padre, de acordo com os investigadores, foram para pagar encontros com homens.
Em 2018, por exemplo, McLoone fez depósitos totalizando US$ 1.200 (cerca de R$ 5 mil) a um homem preso em uma instituição correcional em Nova York. Ele conheceu este homem, identificado como Brian Miller, pelo Grindr.
Mais US$ 1.720 (por volta de R$ 7.200) foram pagos a outros homens que o padre também conheceu pelo mesmo aplicativo gay.
O padre nega as acusações. Ele foi preso em 21 de agosto e sua fiança foi estipulada em US$ 50 mil (cerca de R$ 210 mil).
A Arquidiocese da Filadélfia começou a investigar McLoone no início de 2018 e posteriormente o colocou em licença administrativa. McLoone mais tarde renunciou e um novo pastor, Reverendo Stephen Leva, foi nomeado em agosto de 2018.
Em comunicado, a arquidiocese afirma que McLoone "reconheceu que alguns recursos" foram usados "para despesas pessoais de natureza inadequada". "Essas despesas estavam relacionadas a relacionamentos com adultos que representavam uma violação dos padrões de comportamento ministerial e limites estabelecidos pela arquidiocese."