Após 1 ano sem sexo, homem põe câmera para gravar outros no banheiro

Cabeleireiro Dominic Hendy foi condenado e alegou que drogas o induziram a comportamento obsceno

Publicado em 29/08/2018
Cabeleireiro gay é condenado por filmar homens no banheiro
Jovem de 28 anos estava celibatário há um ano e buscou refúgio em drogas como ketamina

Um cabeleireiro que estava há um ano sem fazer sexo declarou-se culpado por colocar uma câmera dentro de um banheiro masculino.

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Dominic Hendy, que trabalha para a rede varejista de moda Asos, em Londres, escondeu uma câmera em um dos compartimentos do banheiro na festa que a empresa deu para 2 mil convidados em 12 de julho.

O advogado do jovem de 28 anos, Alexander Goscimski, disse, no tribunal, que por estar sem contato sexual há um ano, o cabeleireiro ficou estressado. 

Segundo o Standard, uma faxineira foi limpar o banheiro quando percebeu uma caixinha preta dentro de um dos cubículos. Ela achou que alguém havia esquecido algo e chamou os seguranças.

"O gerente percebeu que era uma câmera colocada cuidadosamente no chão em um dos cubículos e propositalmente obstruída com rolos de papel higiênico", diz o processo.

As imagens mostraram visões frontais dos homens que usaram o banheiro e também da pessoa que colocou a câmera.

O oficial de condicional Patrick Acres disse ao tribunal: “Antes dessa ofensa, ele [Hendy] estava em um relacionamento. Quando isso terminou, ele entrou em uma espiral de ansiedade."

“Ele procurou por relacionamentos casuais, mas não achou isso satisfatório e nos últimos 12 meses foi celibatário. Uma maneira de lidar com isso foi usar drogas, incluindo ketamina e metanfetamina", o que teria provocado a perda de inibição a situações pornográficas.

O advogado disse que o jovem sente-se muito doente, que não faria isso novamente e que o crime foi devido ao seu isolamento e ao uso de drogas. "Ele tem lutado contra ansiedade e depressão e está tomando medicamentos."

Hendy foi condenado a fazer 150 horas de serviço comunitário por um ano e pagar 170 libras de taxas (cerca de R$ 900). A Asos o colocou em suspensão enquanto aguardava o final do caso.


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