A passagem do Irã pela capital soteropolitana será marcada por um protesto arco-íris em forma de arte.
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O GGB - Grupo Gay da Bahia abre na quarta-feira, 25, dia em que a seleção iraniana joga contra a Bósnia-Herzegovina, na Arena Fonte Nova, a mostra Irã, o inferno dos homossexuais - Exposição de fotos sobre a homofobia na República Islâmica do Irã, em sua sede, no Pelourinho.
A motivação é clara: a nação do Oriente Médio é uma das sete no mundo que condena a homossexualidade com pena de morte. "Essa exposição faz um alerta: todos os fundamentalismos são altamente danosos e perigosos à população LGBT, seja o fundamentalismo islâmico, cristão, judaico", disse Luiz Mott, antropólogo e fundador do GGB, ao Guia Gay Salvador.
E continua: "Porém, apesar do Irã ser o inferno para os gays, devido a suas leis homofóbicas, verdade seja dita, o Brasil é o cemitério dos LGBT, pois lá [Irâ] são executados um a dois gays por ano, enquanto aqui são assassinados mais de 300! E o mais assustador: os 'homocídios' vêem aumentando incontrolavelmente na última década devido à falta de políticas públicas de prevenção da violência homofóbica".