A onda de críticas negativas à 16ª Parada do Orgulho LGBTI da Bahia, realizada no domingo 10, já teve consequências.
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O presidente da entidade organizadora, o Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, afirmou em rede social que a marcha não terá mais trios elétricos, uma das marcas características das paradas LGBT no Brasil. E isso justamente onde esse tipo de veículo foi criado.
Cerqueira foi direto: "17 Parada LGBT da Bahia: Adeus trios elétricos! Inovação radical."
A edição mais recente, assim como boa parte das anteriores, foi severamente criticada nas redes sociais pelo alto índice de violência. Não foram raros textos longos com diagnósticos extremamente negativos a respeito do evento.
Em 2015, o Guia Gay Salvador já tinha feito críticas a respeito do evento.
Uma marca característica da parada soteropolitana, a exibição de shows musicais e de transformistas em palco fixo enquanto os trios circulam, pode ser a saída ao ser tida como única atração. Nesse caso, o conceito de parada se desfaz.
O ativista diz-se aberto a sugestões. "Desde que sejam viáveis", contemporiza.
Nos comentários, há ponderações contrárias à medida e sugestão de mudança de local para a Barra, por exemplo. Alguns afirmam que a violência não será resolvida com o fim dos trios elétricos.