Coral - Uma etno(cena)grafia amplia conceitos de masculinidade e de desejos

Publicado em 12/03/2014

Edson Souza

Uma peça de teatro que explora os limites do corpo masculino. Até onde vai nosso prazer sexual? É o que propõe Coral - Uma etno(cena)grafia, um encontro do ficcional e do científico de duas realidades que são uma só, em cartaz no Cabaré do Teatro Vila Velha. 

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O espetáculo - não linear - é dividido em três cenas curtas. "Juntas, ajudam a tencionar o conceito de masculinidade e a pensar na construção cultural dos corpos e dos desejos", explica o diretor Djalma Thüler, da companhia de teatro ATeliê VoadOR. 

Djalma disserta sobre o que deseja do público. "A plateia deve se espantar. Ao ver corpos masculinos desenhando outras possibilidades de desejo, a plateia deve se espantar com tanta liberdade," ameaça de forma atraente.  

O diretor fala também a respeito da reflexão principal da peça. "Somos resultados ficcionais de quereres conservadores, católicos, heterossexuais, e podemos agenciar novos modos de ser. Enfim, o espetáculo fala que podemos escrever novas histórias para nós mesmos". 

Coral - Uma etno(cena)grafia fica em cartaz todas as quartas, às 20h, de 12 de março a 2 de abril no Cabaré do Teatro Vila Velha. Mais informações, confira em nossa Agenda.


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