O cantor pop sueco Darin falou sobre homossexualidade pela primeira vez desde que se assumiu gay em agosto do ano passado.
Curta o Guia Gay Salvador no Facebook
"Eu mal pude sair nos primeiros anos depois de encontrar a fama porque era muita histérico nas ruas. Eu não esperava ser tão amado e odiado ao mesmo tempo. Foi difícil de encarar. E o ódio me deixou inseguro por ser gay", afirmou o cantor em entrevista à revista Attitude.
Famoso por participar da versão sueca do The Voice, em 2004, Darin disse: "Mesmo sem me assumir, foi difícil crescer do jeito que eu cresci."
O artista, hoje com 33 anos, revelou-se gay em uma publicação no Instagram, na qual escreveu: "Todos no mundo deveriam ser capazes de se orgulhar e serem aceitos por quem eles são. Eu sei como pode ser difícil. Demorei um pouco, mas tenho orgulho de ser gay."
Ele conta que o assédio da imprensa de seu país foi tão grande após a revelação que ele resolveu passar um período na Espanha.
"Eu não sabia como as pessoas reagiriam, especialmente em casa. Mas eu senti, 'se eu não fizer isso agora, eu nunca vou fazer isso'. E eu queria fazer isso há muitos meses", relembra.
"Quando acordei naquela manhã, não sabia que ia me assumir! Decidi algumas horas depois. Eu escrevi aquele texto, me senti bem, conversei sobre isso com meus amigos mais próximos. Minha irmã estava ao telefone: ‘Vamos, faça isso!’ Pressionei o botão e ... é claro que esperava que isso se tornasse algo, mas não que tivesse tamanha cobertura. Mesmo aqui na Suécia, eu não esperava que se tornasse o que significou tanto quanto para tantas pessoas. Isso me tocou. Havia muito amor."
Darin diz que também recebeu críticas. De origem curda, ele revela que não entende o alfabeto árabe, o que foi bom nesse episódio.
O cantor afirma que recebeu mensagens carinhosas de nomes como Sam Smith e Anderson Cooper.
Darin já lançou oito álbuns - sete deles foram número 1 na Suécia - e sua música nova, Can't Stay Away, acaba de chegar às plataformas digitais.
Ele fala que se concentrará em lançar o disco novo este ano no Reino Unido e Estados Unidos, mercados que ele nunca explorou.
