No Grindr, ex-BBB Mahmoud é acusado de prejudicar psicólogos

Sexólogo divulgou desabafo após ser abordado por suposto colega de profissão no app gay

Publicado em 30/08/2019
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'Eu rasgo meu CRP e não paro de fazer os vídeos', disse Mahmoud

Ex-participante do Big Brother Brasil 18, o sexólogo Mahmoud Baydoun desabafou em suas redes sociais após ser acusado de prejudicar a imagem de sua classe profissional.

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Abertamente gay, Mahmoud compartilhou imagem de uma tela que parece ser do Grindr com crítica de um suposto psicólogo aos seus vídeos no YouTube.

Na plataforma de vídeos, o sexólogo mantém o canal Sexflix, com mais de 200 mil seguidores, no qual aborda, de maneira descontraída, vários assuntos sexuais, tais como sexo oral, massagem tântrica, sexo anal e prostituição.

"Meus colegas e seguidoras sempre me pedem para não dar atenção aos haters. Mas eu não consigo ficar calado, foge ao meu controle. Ontem, fui abordado num aplicativo de relacionamento que eu sempre uso por um psicólogo anônimo aqui de Maringá [no interior do Paraná]", escreveu Mahmoud.

"Ele começou fazendo acusações sem fundamento afirmando que eu faço um desserviço à psicologia, que eu estou queimando a profissão e infringindo o código de ética."

Mahmoud conta, no post, que este ano já foi atacado por conservadores, machistas, pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), "por pessoas que são contra a emancipação sexual e agora por colegas da própria profissão pelo simples fato de tornar a educação sexual acessível às pessoas". 

Mais à frente, o sexólogo indica aos colegas de profissão que em vez de usarem o Tinder ou o Grindr, que façam a denúncia pelos meios específicos, como o site do Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

"Vamos fazer as coisas mantendo a postura ética que nos cabe, né non? Eu rasgo meu CRP e não paro de fazer os vídeos. O que me valida como profissional hoje são os relatos das pessoas que tenho ajudado e não um documento muito menos posicionamentos infundados de 'colegas' de profissão", conclui.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Gente!! Preciso fazer um DESABAFO!! Meus colegas e seguidoras sempre me pedem para não dar atenção a haters. Mas eu não consigo ficar calado, foge ao meu controle. Ontem, fui abordado num aplicativo de relacionamento que eu sempre uso por um psicólogo anônimo aqui de Maringá. Ele começou fazendo acusações sem fundamento afirmando que eu faço um desserviço à psicologia, que eu estou queimando a profissão e infringindo o código de ética. Eu fiquei extremamente incomodado não apenas pelos ataques indevidos e no lugar indevido, mas também pela intransigência do indivíduo. Ser sexólogo às vezes é mais difícil que ser figura pública. Só esse ano fui atacado por conservadores, por machistas, pelo presidente, por pessoas que são contra a emancipação sexual e agora por colegas da própria profissão pelo simples fato de tornar a educação sexual acessível às pessoas. Eu li o Código de Ética do Psicólogo de cabo a rabo. Não consta nada contra o tipo de trabalho que eu faço. Eu não dissemino o ódio e a violência e não exibo informações sigilosas de pacientes que já tive. Muito pelo contrário, o trabalho que faço aqui vem ao encontro do meu dever ético de garantir o acesso das pessoas aos conhecimentos e contribuições da psicologia sexual. Foi-se o tempo que as pessoas procuravam por um psicólogo todo reservado, neutro com um monte de livros atrás, que não fala nada. Hoje, precisamos se reinventar, pôr a mão na massa e se adequar às demandas da contemporaneidade. Ou você é ponto com ou você é ponto fora e nada vai me parar de fazer os meus vídeos de educação sexual com humor e linguagem popular porque assim, acredite ou não, tenho conseguido ajudar mais pessoas do que nunca. Aos queridos psicólogos que querem me denunciar, fiquem à vontade. Só não façam isso no Tinder ou no Grindr, procurem o CRP ou entrem nesse link aqui http://crppr.org.br/fazer-denuncia/ Vamos fazer as coisas mantendo a postura ética que nos cabe, né non?! Eu rasgo meu CRP e não paro de fazer os vídeos. O que me valida como profissional hoje são os relatos das pessoas que tenho ajudado e não um documento muito menos posicionamentos infundados de “colegas” de profissão #psicologia #sexologia

Uma publicação compartilhada por Mahmoud Baydoun (@mahmoudbaydoun_) em

 


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