Anitta voltou a falar abertamente sobre sua bissexualidade.
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Ao site italiano Freeda, a cantora comentou que demorou a tocar no tema, em público, para evitar sensacionalismo.
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"Eu sempre gostei de garotas", disse. "Eu contei para minha mãe quando tinha 13 anos. Eu só esperei pelo melhor momento para contar isso ao público para que as pessoas não criassem notícias sensacionalistas e tratassem isso como uma grande coisa. Do tipo ‘essa é quem ela é’. Eu não quero isso para minha vida. Quero que minha bissexualidade seja natural e normal."
Ela continua: "Ninguém vai cantar na televisão e fala 'oi, sou hétero'. Ninguém precisa fazer isso. É assim que quero que lidem com minha bissexualidade. Se você vir um homem e uma mulher se beijando na rua, vai lidar com isso com naturalidade. Eu quero que vejam eu com uma garota tão naturalmente quanto."
Na entrevista, a carioca também fala que sofre preconceito por ter nascido no subúrbio [Honório Gurgel, bairro da zona norte do Rio de Janeiro] e que a depressão, assumida há pouco tempo (e que resultou em sua separação de Pedro Scooby) tomou conta porque ela passou a prestar atenção no que dizem sobre ela.
"A depressão chegou para mim quando comecei a prestar atenção demais ao que as pessoas tinham a dizer sobre mim. Quando você entende que as pessoas não conhecem sua história, não sabem pelo que você passou, não sabem como é… Estão vendo de fora e não sabem o que você passou para chegar até aquele ponto."
"Quando entendi isso, comecei a ver os comentários, a pressão e as expectativas que têm de mim assim: ‘é, eles não sabem de nada’. Eles estão falando, mas não sabem a coisa real que se passa na minha vida. Não têm propriedade para falar. Minha mãe tem, meu irmão tem… Quando entendi isso, fiquei melhor na minha vida."