Intérprete da doidivanas Lourdes Maria em O Sétimo Guardião, Bruna Linzmeyer falou sobre a importância de se mostrar como lésbica na vida pública e abordar este tema.
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"Representatividade é você ter referência de coisas que pode ser e fazer. Pensar que amar uma mulher é uma possibilidade", afirmou a atriz ao Universa.
"Eu achei durante minha vida que nem era possível amar uma mulher, beijar, transar. Então acho que a minha existência transmite para as pessoas que essa é uma possibilidade real, que não há problema nenhum e a gente precisa avançar nos preconceitos. Encontrar nossa liberdade e prazer."
Nas redes sociais, Bruna fala abertamente sobre seu relacionamento com Priscila Vizman, mostra imagens das viagens e do dia a dia do casal e levanta bandeira dos direitos LGBT.
"Fico feliz por poder falar, dialogar com as pessoas, levantar questões, pensar no mundo em que estamos vivendo e no que as coisas significam. Cada vez mais, aos pouquinhos, ao mesmo tempo em que existe uma onda de muito moralismo e violência, existe, em contrapartida, a gente com nos nossos pertencimentos e o poder de falar sobre essas coisas. E não podíamos falar há alguns anos."
A atriz, que tem 26 anos, falou sobre Cássia Eller, morta em 2001. "Na questão de lesbianidade e sexualidade eu não tive referências na minha adolescência. Lembro-me da Cassia Eller. Não se falava a palavra 'lésbica' ou 'gay', mas ela estava existindo ali. Hoje muitas pessoas constroem essa rede de liberdade e apoio para que a gente possa se divertir e ter o direito de viver."