'Não sacaneamos gays. Preferimos zoar os homofóbicos', diz roteirista do 'Zorra'

Humorístico entra em seu terceiro ano após reformulação de esquetes

Publicado em 15/04/2017
Roteirista do Zorra fala sobre piadas de gays
Programa humorístico aposta em religião, sexo e, principalmente, política

Desde 2015, o Zorra mudou o foco das piadas e não ri mais das minorias, como gays, mulheres, negros e deficientes. E isso continua na nova temporada, no ar desde este sábado 15 na TV Globo.

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"Mudamos o lugar da mulher em nossas piadas", explicou Gabriela Amaral,  que divide a redação final do programa com Marcius Melhem e Celso Taddei, ao jornal O Estado de S.Paulo.

"Não existe mais a gostosona do esquete. Isso não cabe mais no tipo de humor que fazemos e é um dos fatores que nos distanciam do antigo formato. Também não sacaneamos os gays. Preferimos zoar os homofóbicos, não quem já é vítima de preconceito", continua.

Marcius Melhem completa: "Ridicularizamos os homofóbicos e os preconceituosos. A gente aproveita do canhão, que é o horário nobre da Globo, e apontamos o canhão para o lado certo."

Os roteiristas afirmam que não há assuntos proibidos. Religião e sexo serão abordados na atração, como outros temas do cotidiano, mas a política deve dar o tom desta temporada.

 


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