A cantora Gia Woods acaba de lançar seu novo EP, Heartbreak County Vol. 1, e falou sobre o começo da carreira, fama e representatividade LGBT.
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Nome que ainda não chegou no mainstream, Gia começou a carreira, aos 18 anos, se assumindo lésbica com a canção Only Girl, em 2015.
Ela diz que, à época, uma das únicas referências que tinha sobre amor entre mulheres na música era a canção I Kissed a Girl, lançada por Katy Perry em 2008.
Madonna é outra artista em que ela se inspira abertamente.
"Eu estava basicamente tentando abrir portas lá, e acho que consegui", afirmou ao site NewNowNext. "Isso é parte do motivo pelo qual as coisas progrediram. Um artista leva a outro artista, que leva a outro artista. Todos nós abrimos portas uns para os outros."
Hoje, Gia vê mais abertura, o que possibilidade um rapper como Lil Nas X poder ser abertamente gay nas canções, vídeos e performances.
"Ele estava literalmente com a bunda de fora na TV!", comentou a cantora, rindo. "Só espero que isso motive os jovens homossexuais - tipo, se ele consegue fazer isso nesse nível e estar na TV e ser ele mesmo, espero que isso dê esperança às pessoas de que você vai encontrar sua maneira de ser você mesmo, e encontrar sua comunidade de pessoas que o apoiam e o amam."
Tanto o título do EP quando seu novo single, Fame Kills (A fama mata), fazem menção a fama e sucesso.
"Todo mundo quer ser alguém aqui", diz a artista sobre Los Angeles, sua cidade natal. Como a maior parte não consegue, daí vem o "coração partido" no título do trabalho.
Já a canção diz: "Estamos perseguindo Hollywood, subindo aquela colina / Eles gostam de mim agora, mas adoram quando a fama mata".
Gia fala que nunca foi motivada pela fama. "Quero fazer música porque é isso que adoro fazer", afirma. "Infelizmente ser famosa é o que vem com isso."
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