Abertamente gay e um dos maiores cineastas de todos os tempos, Pedro Almodóvar falou sobre representatividade e criticou a "cultura woke" vigente atualmente em Hollywood.
"A essência de representar é, de fato, fingir ser alguém diferente de quem é, até mesmo na sua própria essência. O núcleo da representação é isso. Portanto, por exemplo, claro que um ator heterossexual pode interpretar uma personagem homossexual e vice-versa", falou o diretor à revista The Hollywood Reporter.
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"Se Hollywood está tão obcecada, como está agora, em representar minorias, sejam elas latinas, asiáticas ou pessoas com deficiência, na verdade devia contratá-las para escrever", apontou Almodóvar.
E emendou: "Só para não ser mal interpretado, quero ter certeza de que fica claro que sou totalmente a favor de que minorias de todos os tipos sejam consideradas para o 'casting' de filmes e também contratadas para atrás das câmaras, e que possam contar as suas próprias histórias."
Almodóvar lança este mês nos cinemas o curta-metragem Estranha Forma de Vida, que fala do amor entre dois caubóis, vividos por atores héteros, Ethan Hawke e Pedro Pascal.
A diversidade sexual está presente na filmografia do cineasta espanhol desde o início de sua carreira.
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