O policial militar gay assumido Leandro Prior, de São Paulo, pode ser punido por ter feito tuíte em que desejou boa sorte ao coronavírus contra o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). O mandatário afirmou estar com covid-19 na manhã de hoje.
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A punição pode vir de denúncia que o deputado estadual Gil Diniz (PSL) afirmou que fará. Na tarde de hoje, no Twitter, o parlamentar evocou o regulamento disciplinar da corporação e afirmou que levará o caso para apuração.
Diniz complementou: "Vou tomar todas as medidas administrativas, aprendi logo de início que hierarquia enverga, mas não quebra na Polícia Militar do Estado de São Paulo."
À nossa reportagem, a assessoria de imprensa da Polícia Militar afirmou que decisões sobre denúncias contra agentes cabem ao batalhão ao qual pertence o policial a ser investigado. Dentre as punições há desde advertência até expulsão.
Procurado pela nossa reportagem, Prior não deu respostas.
Prior ficou conhecido nacionalmente por ser policial militar assumidamente homossexual e ter aparecido em vídeo no qual, de uniforme, beijava outro homem. Muitas pessoas viram o fato como desrespeito à força de segurança pública. Ele chegou a receber ameaças de morte.
Apesar de não concordar com suas atitudes por conta do mal que fez ao povo, não consigo desejar o pior... Boa sorte corona!
— Leandro Prior (@leandropriorsp) July 7, 2020