O jornalista e ativista chileno abertamente gay Juan Carlos Cruz foi nomeado pelo papa Francisco membro da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores.
O órgão foi criado em 2014 pelo pontífice para lidar com escândalos de abuso sexual infantil na Igreja Católica.
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O próprio Cruz foi uma dessas vítimas. Seu algoz, o ex-padre chileno Fernando Karadima, foi considerado culpado, em 2011, por inúmeros abusos de crianças nas décadas de 1980 e 1990.
Cruz, que em 2018 encontrou-se com Francisco, terá função na comissão por três anos.
O jornalista é crítico da Igreja Católica e contestou recente nota da Congregação para a Doutrina da Fé, um dos órgãos responsáveis por estabelecer diretrizes para católicos.
No documento, divulgado no último dia 15, e com aval do papa, estabelece-se proibição a padres que queiram abençoar uniões de pessoas do mesmo sexo.