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Lésbica é agredida ao dizer que não votaria em Bolsonaro

Violência ocorreu na Região da Pampulha, em BH

Publicado em 10/10/2018

Lésbica é agredida na Pampulha, em BH, após dizer que não votaria em Bolsonaro

Uma analista de operações de 24 anos foi agredida em BH após dizer que não votaria em Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL.

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A mulher, que é lésbica, fazia caminhada pelo bairro São Luiz, na Região da Pampulha, por volta de 5h20 da terça-feira 9, quando passou por um homem que descarregava caixas em uma empresa.

O homem estava nervoso e falava sozinho. Quando a moça passou, foi questionada por ele sobre as eleições. Assim que se manifestou contrária a Bolsonaro, foi agredida.

"Quando disse que não votaria em Bolsonaro, ele jogou caixas em cima de mim. Eu caí no chão, machuquei o rosto e a mão. Fiquei desesperada e saí correndo", afirmou a mulher, que pediu para não ter o nome revelado, ao jornal O Estado de Minas.

A analista procurou uma unidade móvel da Polícia Militar e fez um boletim de ocorrência.

"Não sou petista, mas o que o outro candidato quer fazer é uma ditadura. As pessoas sofreram muito com isso, jamais apoiaria um candidato que tem ódio das minorias e as pessoas LGBT. Eu sou uma delas", explicou.

Em seu Instagram, a mulher postou uma foto com a mão imobilizada, resultado da agressão que sofreu, e escreveu: "Familiar ou colega de trabalho que diz gostar de mim mas vota no Bolsonaro, tá (sic) com a mão suja de sangue, do meu sangue".


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