Histórico: pela primeira vez um país muçulmano aceita união gay

Lei federal, no entanto, ainda vigora e penaliza homossexuais com prisão

Publicado em 28/04/2020
Pela primeira vez, a Tunísia, um país muçulmano aceita casamento gay
União, que já havia sido celebrada na França, foi reconhecida na Tunísia

Pela primeira vez uma união homossexual foi reconhecida em um país de maioria populacional muçulmana.

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O enlace foi noticiado pela associação Shams, que luta pela descriminalização da homossexualidade na nação que fica no norte da África.

Em suas redes sociais, a entidade afirma que o país reconheceu o casamento entre um homem de nacionalidade francesa com um nascido na Tunísia, segundo o Realities.

"A associação Shams congratula-se com esta nova conquista que estabelece o princípio do livre arbítrio do indivíduo e do cidadão, bem como o princípio da igualdade", diz o comunicado.

A entidade ressalta que foi a primeira vez que o reconhecimento incluiu alguém nascido na própria Tunísia. Os dois já eram casados na França.

Na Tunísia, a homossexualidade é crime e pode ser punida com até três anos de prisão

Em 2018, um comitê composto por parlamentares, educadores e ativistas pelos direitos humanos sugeriu que o sexo gay fosse descriminalizado no país.


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