O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou comunicado em que pede diálogo com a CCR Metrô Bahia a respeito de pegação nos banheiros.
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"Os relatos ouvidos são de humilhações e diversas violências físicas, utilizando para isso o serviço de sonorização do metrô", relata a entidade, sobre comportamento de seguranças.
Em fevereiro, a CCR lançou a campanha Tô de olho para coibir atos obscenos, assédio e vandalismo nos trens.
O GGB ressalta que a pegação não é um ato restrito às dependências do metrô da capital baiana. "Ocorre no mundo inteiro e em todos os lugares onde há circulação de pessoas, principalmente nas estações de metrô, shoppings, boates, terminais rodoviários...", diz o texto.
A entidade diz que se trata de um "fenômeno social" que ocorre, por exemplo, porque gays têm dificuldade em encontrar lugares para namorar.
O metrô teria optado pela perseguição e violência contra os homossexuais, alega o GGB, em vez de diálogo com movimentos sociais para encontrar outros caminhos.
"O GGB não recomenda a prática [de pegação no banheiro], mas pede cautela ao [mesmo] tempo que compreende a especificidade desse local, mas reconhece que os banheiros são públicos frequentados por pessoas de diversas orientações sexuais e que o exercício de determinada [prática] pode causar constrangimento", encerra o texto assinado pelo presidente da entidade, Marcelo Cerqueira.