A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a citar formalmente punição para atos homofóbicos ocorridos em estádios.
Em seu Regulamento Geral das Competições (RGC) 2023, divulgado na terça-feira 14, a entidade incluiu este tipo de discriminação junto a outros, tais como racismo, xenofobia e sexismo.
Diz o parágrafo 1º do artigo 1º: "As competições do futebol brasileiro exigem de todos os intervenientes colaborar de forma a prevenir comportamentos antidesportivos, bem como violência, dopagem, corrupção, manifestações político-religiosas e político-partidárias, racismo, xenofobia, sexismo, LGBTfobia ou qualquer outra forma de discriminação".
Dentre as punições estão advertência, multa de R$ 500 mil e perda de pontos pelo clube. Para caso reincidente, a multa poderá dobrar de valor, que será revertido a uma entidade de direitos humanos.
Principal nome na atuação no País pelo fim da homofobia no futebol, o ativista Onã Rudá comemorou a inserção da proteção à comunidade arco-íris no regulamento.
"O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, mais uma vez demonstra que há um novo ambiente sendo construído no futebol brasileiro a partir da entidade máxima e que não há mais espaços para omissão diante desses crimes que recorrentemente acontecem no futebol brasileiro", escreveu Rudá em seu perfil no Twitter.
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