Ativistas cancelaram uma ação inédita na Cidade do Panamá após receberem repetidas mensagens de ódio e ameaças de morte.
Chamado de "Primeiro Casamento Simbólico Igualitário e Massivo", o evento seria realizado no sábado 1º como parte da programação da parada LGBT da Cidade do Panamá, que reuniu a comunidade no mesmo dia.
"Os ataques e ameaças mostram que a sociedade panamenha é majoritariamente homofóbica e que, para reafirmar suas práticas nocivas, usam discurso de ódio, desinformação, calúnia e insulto", afirmou a Panama Pride, associação que organiza a marcha.
"Nossa população LGBTIQ não possui leis que as protejam e, por outro lado, as mesmas instituições promovem, a partir de seus papéis, a discriminação e a exclusão."
O comunicado ressalta a morte de um garoto panamenho de 14 anos que após sofrer bullying homofóbico tirou sua própria vida nesta semana.
"Não podemos continuar permitindo que as ideologias arraigadas nas instituições continuem trazendo a morte para nossas diversas famílias", encerrou a organização.
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