Desde o final de maio, Salvador passou a ter um centro de cultura e de acolhimento a pessoas LGBT.
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Idealizado pela Associação de Diversidade e Inclusão da Bahia (Adiba), o espaço, no bairro da Saúde, é coordenado pelo casal trans João Hugo e Sellena Ramos.
Um dos objetivos do lugar é que ajudar na mediação de conflitos que envolvam jovens da comunidade LGBT e seus familiares.
"A casa vai funcionar com um corpo técnico voluntariado, com o intuito de dar suporte psicossocial, buscando oferecer formas de apoio às famílias que muitas vezes não compreendem a sexualidade de seus filhos. Além disso, pretendemos atuar com o suporte em serviços de formação de mão de obra e busca por empregos e estágios", explica a presidente da Adiba, Rafaela Garcez.
Com o intuito de equipar os quartos e áreas de convivência (com móveis e utensílios domésticos e pagar contas de manutenção) destinados ao acolhimento de pessoas LGBT em situação de risco e vulnerabilidade social, a Casa Aurora está recebendo doações por meio de um financiamento coletivo.
"O acolhimento ainda não começou a ser feito, já que ainda estamos selecionando o corpo técnico voluntariado e captando recursos para montar as estruturas mínimas e humanizadas para o acolhimento ser realizado. Esperamos abrir para o acolhimento ainda em junho", afirmam os coordenadores.
Dentre seus propósitos, a Casa Aurora visa o resgate dos valores básicos da convivência familiar e comunitária para a livre expressão da potencialidade dos sujeitos, fomentando o desenvolvimento pessoal e intelectual por meio das atividades desenvolvidas.
"No sentido figurado, Aurora significa amanhecer, princípio da vida, origem e ancestralidade. Essa é a nossa filosofia", explicam.
O espaço está aberto para visitações, mediante agendamento por e-mail para [email protected].
Contribuições podem ser realizadas pelo site Vakinha clicando aqui.